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Educação: como o marketing pode ajudar o mercado canábico?

29/05/2025

A cannabis está em ascensão no Brasil e no mundo, mas ainda enfrenta barreiras significativas de estigma e desinformação. Para marcas do setor, o desafio vai além de vender produtos: é preciso educar, informar e transformar a percepção pública.

A globalização trouxe benefícios, mas também muitos malefícios para o planeta. E somada à ignorância, à maldade ou ao interesse de indústrias pelo lucro acima de tudo, tem dado voz e força à desinformação e às fake news.

Os conteúdos distribuídos gratuitamente em dezenas de canais propagam afirmações e questionamentos que, além de infundados, desconsideram o poder terapêutico da cannabis, capaz de aliviar incontáveis condições de saúde e beneficiar milhões de vidas.

E o marketing tem um potencial interessante para reverter esse cenário: como uma poderosa ferramenta para ajudar o setor a construir confiança, combater mitos (que, sabemos, são muitos) e ajudar a posicionar as marcas com um discurso embasado em ciência e  

E como o marketing ajuda, na prática?

O marketing usa a força da comunicação para compartilhar informações e vender. Ao colocar a educação como base, cria-se uma estratégia que prioriza o conhecimento relevante, dividindo-o com o público, antes mesmo de promover algo.

No setor canábico, isso significa oferecer informações claras sobre os usos medicinais, industriais e sociais da planta. Ajuda a desmistificar conceitos incorretos e incentiva o diálogo aberto e baseado em evidências.

Sim, evidências, porque estamos falando de um marketing cujo foco não é exclusivamente a venda, mas a explicação, de forma didática, de dados que comprovem os resultados dos produtos. E, inclusive, as vendas vêm daí, já que uma pessoa interessada e bem informada é um cliente mais provável.

O que o setor canábico precisa combater?

O proibicionismo e a desinformação. A cannabis ainda é associada a estigmas históricos, muitas vezes vinculados ao racismo, ao tráfico e ao uso recreativo adulto.

Ambos são problemáticos, já que o primeiro é um crime e o segundo é um comportamento exagerado. Nenhum deles reflete a realidade de um mercado ainda não reconhecido como deveria: científico e terapêutico.

Essa visão limitada e retrógrada impede avanços em políticas públicas, investimentos e aceitação social. Então, as marcas que escolhem seguir o caminho contrário, com foco em conscientizar e educar, têm a oportunidade de liderar uma narrativa justa e contribuir para a normalização e regulamentação desse mercado.

O poder da informação: caso real

Bora citar exemplos reais?

No México, a informação científica reduziu estigmas: um estudo realizado em Sinaloa demonstrou que fornecer informações científicas sobre a cannabis pode alterar significativamente a percepção pública. 

“Notavelmente, a intervenção promoveu atitudes mais positivas ou mais neutras, potencialmente reduzindo o estigma e promovendo uma perspectiva mais bem informada sobre a cannabis. Os resultados destacam o papel fundamental das evidências na formação de opiniões de cidadãos informados, ao mesmo tempo em que ressalta a importância de combater a desinformação para o progresso social.”

Como usar o marketing para educar?

1. Conteúdo informativo e acessível

Para educar, é preciso produzir materiais educativos sobre os diferentes usos da cannabis e regulamentações. É fundamental usar uma linguagem simples, para ampliar as chances da mensagem ser compreendida corretamente.

2. Transparência e responsabilidade

Não passe o objetivo comercial na frente, é isso que vai garantir sua transparência. A “magia” desse tipo de comunicação é justamente o poder de construir a confiança de uma comunidade. Vender é uma consequência.

O foco é a conscientização. Compartilhe dados sobre origem, cultivo, experiências reais e qualidade dos produtos. Seja responsável pela mensagem que leva, garantindo que a informação é prioridade.

3. Engajamento em redes sociais

Utilize as redes sociais a seu favor. O poder de engajamento desses canais ajuda a disseminar conteúdo educativo e incentiva o diálogo com o público. O boca a boca também acontece no mundo digital, viu? Aproveite!

4. Parcerias com profissionais de saúde

Convide especialistas para colaborarem com o seu conteúdo. Eles podem falar sobre as evidências científicas melhor do que você, levando ao público a autoridade que sua marca precisa.

Além disso, os profissionais da saúde conhecem muitos casos que podem contribuir com a argumentação e com a exemplificação do que, sem isso, pode parecer apenas “número”.

5. Eventos e workshops educativos

Que tal promover encontros presenciais ou digitais para troca de conhecimento e formação de comunidade? 

Eventos trazem a oportunidade de gerar, ainda mais rapidamente, conexões fortes. Então, é uma ação que pode ajudar na conscientização e, indiretamente, no compartilhamento de informações.

Isso porque, muitas vezes, os participantes de rodas de conversa, palestras ou aulas costumam replicar o conhecimento com familiares e colegas. Olha o boca a boca aí e novo!

Oportunidades no Brasil

No Brasil, estamos em um momento estratégico e crucial para o setor canábico. A regulamentação e as discussões públicas têm avançado, mesmo que em ritmo lento.

Mas não é só isso que torna a cannabis uma oportunidade por si só, no país. A demanda por informação de qualidade é cada vez maior. Marcas que investem em marketing para conscientização podem se destacar como líderes de opinião e transformação.

E agora que você já sabe como é necessário propagar informações sobre o tema, que tal conhecer a Ananamidia?

Aqui, por exemplo, explicamos que junto à regulamentação é preciso haver reparação. A pauta da cannabis é transversal. Une saúde, agricultura, economia, ciência e justiça e, por isso, precisa ser debatida com responsabilidade.

Já no blog, contamos mais sobre o poder do cânhamo para a sustentabilidade. Você sabia que a planta pode se transformar em uma fibra similar ao algodão em qualidade, mas menos prejudicial ao meio ambiente?

Junte-se a nós, compartilhe informação de qualidade!

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